Barra Velha: charme e colonização açoriana
Postado por: Tatiana Dornelles
Tive o prazer, recentemente, de conhecer junto com Max mais uma cidade do litoral catarinense: Barra Velha. Na verdade, confesso, nem sabia que existia, já que estamos acostumados a ouvir somente sobre as praias mais famosas de Santa Catarina – e mais procuradas por turistas -, como Florianópolis, Balneário Camboriú, Laguna, entre outras.
Barra Velha fica bem próximo a Balneário Camboriú (a 45 quilômetros) e possui uma estrutura incrível. Tem sete praias, entre elas Península, Tabuleiro, Praia do Sol (Pedras Negras), Pedras Brancas, Praia do Grant, Praia do Cerro e Praia Central. Esta última, por exemplo, é um charme. Possui somente 800 metros de extensão, é ladeada pelo molhe de pedras até o Costão dos Náufragos e é uma das mais procuradas por turistas.
O que mais me chamou a atenção na Praia Central foi o colorido dos barcos artesanais, local conhecido por Porto dos Pescadores. Havia vários barcos de pescadores e redes de pesca neste lugar e, claro, tive que parar para fotografar.
De lá, passamos pelo Costão dos Náufragos, onde se encontra a imagem de Iemanjá, um dos pontos que também atrai turistas. Ela fica virada para a praia. Atrás dela, há uma cruz, que marca o naufrágio envolvendo combatentes que voltavam da Gerra do Paraguai, em 1865. Bem próximo, há ainda a estátua da Sereia Janaína, uma homenagem à filha de Iemanjá. As duas estátuas foram inauguradas em 1993.
Colonizada por açorianos, Barra Velha foi considerada porto de pesca de baleias no início do século XIX. Além das praias, possui outros atrativos, como a lagoa paralela ao mar, o Morro do Cristo, a ponte pênsil e as estátuas da Índia Mani e e do Pescador, bem como a boca da barra, onde o rio Itapocú desemboca no mar.
Foi pouco tempo para conhecer a cidade, mas com certeza ficou aquele gostinho de “quero mais”. Em breve voltarei a Barra Velha…
