Como é voar pela Gol
Postado por: Amanda MengerUma das mais conhecidas e maiores companhias aéreas do Brasil, a Gol, substituiu a Varig em praticamente todas as rotas operadas anteriormente pela extinta companhia aérea, que era orgulho dos gaúchos. Lembra da musiquinha da Varig e do mascote que era um aviãozinho?
Pois a Gol opera voos nacionais e alguns internacionais com aviões próprios. Tivemos a experiência de voar nas duas situações, voos domésticos e internacionais com a companhia e não observamos grandes diferenças.
Na parte nacional, fizemos voos domésticos de São Paulo para Florianópolis em janeiro de 2014, Porto Alegre para São Paulo (ida e volta) em 2014 e Porto Alegre para São Paulo em 2015, sendo que a volta foi Rio de Janeiro Porto Alegre. Já internacionalmente, voamos uma vez, de Porto Alegre para Buenos Aires, em 2013.
Nos voos nacionais foi tudo muito simples, check-in podia ser feito on-line, no balcão ou nos totens de atendimentos. Preferi em todos os voos fazer o check-in no balcão e assim já despachar a mala. No internacional, adotamos o mesmo procedimento, mesmo estando aberto a opção on-line (já li relatos de que esta possibilidade nem sempre está ativa), então é bom verificar e claro, chegar com antecedência ao aeroporto para evitar problemas. Minha avó Luzia já dizia “missa se espera na igreja”, ou seja, chegue antes. Sempre.
O atendimento das equipes a bordo não tem grandes diferenças também. É claro que a equipe de voos domésticos é menor, especialmente se o voo for rápido, como nos casos em que pegamos que não passou de 1h30 (Rio/Porto Alegre), nos outros nem chegou direito a uma hora no ar.
Como viajamos antes de julho de 2015, os voos nacionais não tinham lanche algum. A companhia anunciou que a partir de julho de 2015 ofereceria um snack de azeite e ervas nos voos domésticos. Para quem pega a ponte aérea Rio/São Paulo, tem tratamento diferenciado, com um lanche mais apetitoso. No de Buenos Aires foi oferecido um sanduíche bem simples e refrigerante, suco ou água.
Em nenhum dos voos que pegamos tinha serviço de entretenimento, apenas as revistas. No voo para Buenos Aires, tinha uma área reservada para a “classe” Gol Conforto, que tem mais espaço para as pernas.
Uma das viagens, a de 2014, Porto Alegre para São Paulo (ida e volta pela Gol), foi feita com o bilhete tirado a partir do resgate de milhas. O processo foi todo muito simples e rápido. Transferimos os pontos do cartão de crédito para o Smiles. No site da Gol há um hotsite só para o Smiles, depois de logar, procure o destino, datas e verifique se vale a pena.
Nesta viagem, conseguimos pegar cada trecho por cinco mil milhas, um bom valor para viagens domésticas. Feito o desconto das milhas, só pagamos as taxas de embarque. O valor pedido à época para estes trechos era de quase R$ 650,00 mais as taxas. No fim, tudo saiu por apenas R$ 160. Os R$ 650 foram revertidos em euros (ai que saudade do euro a R$ 3,00) e pagou alguns dos passeios por Paris.
O tratamento da empresa a bordo é simples, não oferece nada de mais, o que poderia se refletir em passagens com preços mais amigos, mas não é o que tem se visto. De forma geral, o serviço é bom, mas sem agregar outras comodidades o fator preço pode ser decisivo na hora da escolha. No caso do voo para Buenos Aires, saindo de Porto Alegre, a Gol não tem grandes competidores, no páreo mesmo só a Aerolíneas Argentinas, porque não há muito sentido em pegar um voo que não seja direto neste caso, ficar dando voltinhas em outros aeroportos, como faz a Tam, só se o preço estiver muito, mas muito mais baixo. Outras companhias têm se esforçado para agradar o consumidor com “mimos” e com preços mais atrativos e mesmo recompensando melhor o cliente com pontos nos cartões de fidelidade.
Serviço:
► Site: www.voegol.com.br