Não é fácil ser jornalista em meio à pandemia e às fake news
Postado por: Tatiana DornellesUm ano desde que a pandemia começou. Um ano que só ouvimos sobre números crescendo, mortes acontecendo todos os dias, pessoas próximas ficando doentes.
Para nós, jornalistas, o fardo está pesado. Temos que todos os dias informar leitores, telespectadores ou ouvintes. A diferença é que quem está ouvindo rádio ou a TV pode simplesmente desligar o botão. Para o leitor, basta fechar o jornal ou a aba do site.
No entanto, enquanto profissionais de comunicação, não podemos fazer isso. Temos que receber as informações, transformá-las ou buscar mais dados, para que o leitor/ouvinte/telespectador escolha de vai ou não consumir aquela notícia. Isso nos corrói por dentro.
E o mais complicado, muitas vezes, é ver que ações não são feitas como deveriam, que os números não baixam por falta de pulso firme e que algumas autoridades ainda têm a cara de pau de dizer que ações têm sido tomadas.
Na nossa área, temos que engolir certos comentários, temos que ouvir críticas quanto ao nosso trabalho e temos que desmentir tantas e tantas fake news, que se espalham tão rapidamente quanto o coronavírus.
O fardo é pesado. Eu me sinto esgotada com essas notícias que temos que fazer todos os dias, parece que uma carga recai sobre nossos ombros.
Não é fácil ser jornalista em tempos de pandemia, ignorância, críticas infundadas, comentários esdrúxulos, corrupção e fake news. O fardo é pesado!
Fotos: Destino Mundo Afora
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