A sede do governo argentino, a Casa Rosada, chama a atenção tão logo se chega ao Centro. O prédio é imponente e foi construído no mesmo espaço da Fortaleza Real de Don Juan Baltazar da Áustria. O forte foi sede para os governadores e para os vice-reis do Vice-Reinado do Rio de La Plata (os espanhóis dividiram a América em vários vice-reinados como forma administrativa, muitos destes vice-reinados deram origem a países independentes no século 19, com praticamente o mesmo território destes espaços administrativos).
Com a Independência em 1810, o forte perdeu razão de ser e a partir de meados do século 19, o prédio começa a ser demolido para dar lugar a Alfândega e depois ao Palácio dos Correios. Pouco tempo depois, com o presidente Julio Rocha decide-se construir o Palácio do Governo ao lado do Correio e juntar os dois prédios por meio de um arco (obra do arquiteto Francisco Tamburini). Na área da antiga Alfândega funciona o Museu do Bi-Centenário.
A cor rosa data da época da presidência de Domingo Faustino Sarmiento, ainda no século 19. Há quem diga que o rosa é uma referência aos dois principais partidos daquele período os Colorados (Vermelho) e Blancos (Brancos).
Por pouco o prédio não foi ao chão. Em 1983, o então presidente Agustín Pedro Justo queria demolir o edifício para estender a Avenida de Maio até Puerto Madero. Uma parte, no lado sul, com 17 metros foi demolida no ano seguinte. A ruína foi impedida pelo presidente Roberto Marcelino Ortiz. O que foi destruído, porém, não foi reerguido.
É possível visitar a Casa Rosada por dentro, porém os tours são apenas aos sábados e domingos, das 9h às 18h. Este passeio ficou para a próxima. Tentamos mandar um abraço da tia Dilma para a Cris, mas ela não estava….
Em frente fica a Praça de Mayo, este é o local dos protestos. Todas as quintas-feiras, as mães dos desaparecidos durante a Ditadura Militar fazem protestos em memória dos filhos. Há também uma área destinada à memória dos mortos na Guerra das Malvinas.
Metrô: Linha A: estação Plaza de Mayo / / Linha B: estação Leandro N. ALÉM / / Linha D: estação Catedral.
Fotos: Destino Mundo Afora