Oyster Card, em Londres, vale a pena?

Postado por: Amanda Menger

Depois do transfer do aeroporto para a cidade, a dúvida cruel é como se locomover por Londres. A questão na verdade não é exatamente o como, pois metrô e ônibus funcionam muito bem, mas a forma de pagar por isso. Em Londres é possível comprar passes únicos, foi o que fizemos para ir de West Brompton até Victoria, ou ainda, utilizar o cartão pré-pago.
A opção pré-paga é o Oyster Card. Há um valor máximo que desconta por dia. O próprio Oyster tem variáveis. Os valores mudam de acordo com as faixas etárias, as zonas de abrangência (a chamada zona do garrafão, que é a área central, fica entre a 1 e a 6, e o subúrbio, da 6 a 9) e ainda se pega as horas de rush ou não. Ou seja, se optar por transitar entre as zonas 1 a 6, onde estão as principais atrações, e no horários mais calmos, vai pagar menos. Por isso é preciso avaliar bem, porque para quem vai ficar mais dias, por exemplo uma semana ou mais, a melhor opção talvez seja o Travel Card de sete dias em papel.

A principal diferença e vantagem do Travelcard de papel é que ele dá descontos em algumas atrações. É a promoção 2 for 1, isso mesmo dois para um, ou seja, as atrações saem pela metade do preço.  Aí você deve se perguntar, por que raios eu pegaria este passe se a maior parte das atrações em Londres são gratuitas, como os museus? Porque algumas como a London Eye, a Torre de Londres, a Tower Bridge e a Madame Tussauds são pagas e caras. Nós fomos nestas três e pagamos apenas um ingresso (leia mais sobre a promo 2 for 1), ou seja, uma baita economia!
O Oyster tem custo de £ 5, porém ele é reembolsável se você devolver no fim da viagem. Pode ficar com você também para futuras viagens e pelo que li, seu prazo não expira, basta recarregá-lo. Você faz o Oyster em qualquer estação de metrô.

site

Outra dica valiosa é utilizar o site Transport for London (TFL). Eles têm uma ferramenta que possibilita planejar a viagem, utilizando metrô ou ônibus, ou conjugando os dois. Foi o que nos salvou na volta para o hotel no primeiro dia circulando por Londres, pois pegamos uma greve de metroviários e muitas estações de metrô estavam fechadas. Estávamos na Picadilly Circus e várias estações da Picadilly Line estavam fechadas, incluindo a principal. Tivemos que pegar um ônibus para ir até Victoria e de lá seguir até Earl´s Court.

Os ônibus têm pontos definidos e em alguns há informações de quanto tempo uma determinada linha passará por lá. Dentro do veículo tem uma tela que indica qual é o próximo ponto, semelhante ao metrô.  Gostei bastante. É eficiente, mas ainda achei mais fácil usar o metrô, pelo menos para quem não conhece a cidade, porém, ir de metrô você não curte o visual da cidade.

Outra dica é pegar os mapas do metrô que estão disponíveis nas estações, hotéis, atrações e também restaurantes. É ótimo para pesquisar as estações mais próximas das estações e ainda as conexões que podem ser feitas, já que nem sempre você tem acesso à rede wifi para consultar o app da TFL.
Em relação às estações de metrô, observe as indicações das plataformas, assim como no Brasil, o sentido é sempre o da última estação daquela linha. O som automático avisa as estações e também sobre o espaço entre o vagão e a plataforma e inclusive é um ícone de Londres: “Mind the gap” e está estampado em vários produtos, assim como o mapa do metrô, chamado por eles de Tube.

Uma coisa interessante sobre o metrô em Londres, é que além de ser o mais antigo do mundo em operação, as estações são bastante acessíveis, ou seja, grande parte delas possuem elevador para cadeirantes e escadas rolantes, o que facilita muito para aquele momento de carregar malas ou para quem tem alguma dificuldade de locomoção.

As estações também contam, em sua maioria, com placas indicativas dos trens que estão chegando ou do tempo em que o próximo vagão estará disponível. Elas ficam abertas até por volta da meia-noite ou uma da manhã, dependendo da estação e do dia. Já os ônibus estão disponíveis  inclusive durante a madrugada.

Serviço
►Site: Transport For London https://tfl.gov.uk/

Fotos: Destino Mundo Afora

Aviao
Gostou?
Então, deixe seu comentário, curta nossa fanpage no Facebook e siga nosso perfil no Twitter e no Instagram.

 

2 comentários

  1. Quando estive em Londres eu acabei fazendo o Oyster Card e achei muito vantajoso. Por mais que eu tenha andado muito a pé por lá, eu usei muito o cartão. No fim das contas pode ser uma economia boba de algumas libras por dia que, depois de acumuladas em vários dias, resultam numa grande economia bem grande, ainda mais com o alto valor da Libra.

    1. Oi Johnnie, obrigada por compartilhar também sua experiência! Continue nos acompanhando, hein! 🙂

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Página inicial