Festa da Colônia em Gramado

Postado por: Amanda Menger

Uma cuca bem quentinha, pão de linguiça saindo do forno, mel, salame, queijo, muita dança, e o famoso bolinho de batata. Estes são algumas das estrelas da Festa da Colônia, em Gramado. A festa é o evento mais querido e aguardado pelos gramadenses. Depois de três anos morando aqui, finalmente fui conhecer a tão falada festividade.
A Festa da Colônia surgiu em 1985, como um dos eventos derivados da antiga Festa das Hortênsias, o primeiro evento do calendário turístico de Gramado. A ideia era trazer as raízes coloniais:  portugueses, alemães e italianos com suas tradições, produtos típicos e alimentação.

O evento ocorre no mês de maio, normalmente na primeira quinzena. O principal destaque são os produtores agrícolas. As agroindústrias familiares expõem seus produtos em uma feira (queijo, salame, iogurte, geleias, chimias, mel, entre outros), além disso, é possível comprar vários gêneros alimentícios para serem consumidos ali ou levados para casa, separados entre fornos (cuca, pães artesanais e o pão de linguiça), os fritos (pastéis, batata frita e os bolinhos de batata e de aipim) e ainda os restaurantes com comidas das etnias.

Feira Feito em Gramado  

Ao longo da festa há atrações musicais, a escolinha rural (voltada à visita das escolas) e ainda a Feira Feito em Gramado (que reúne os artesãos e empresas de vários ramos como moveleiro, malhas e chocolates) nos pavilhões da ExpoGramado e ainda o desfile de carretas (ocorre nos fins de semana, mas depende das condições climáticas). Outro destaque importante é o café colonial Della Nonna, dirigido pela Família Foss, há opções de vários tamanhos e é uma excelente opção para substituir o almoço ou a janta, pois há muitas opções de doces e salgados.

Neste ano fui duas vezes. Uma com a minha mãe e outra com os meus alunos em uma atividade para gravar imagens do evento. Com os alunos experimentei os bolinhos de batata e de aipim, o valor unitário é R$ 3 ou dois por R$ 5. Com a minha mãe comi novamente o bolinho de batata e o pão com queijo e linguiça, por R$ 3,50 cada. Também tomamos um copo de vinho por R$ 5 (era um vinho tinto seco de mesa, produção local) e levamos mini cucas (R$ 3) para casa, além de queijo e salame (por peso, mas preços acessíveis), todos muito saborosos.

Bolinho de batata

Bolinho de Aipim, versão sem linguiça

Pão de linguiça com queijo

Vale a pena? Sim, inclusive para os turistas. O acesso à festa é gratuito e não é cobrado nem o estacionamento. A festa é bastante focada na gastronomia e isso fortalece o lado agrícola, porque Gramado não é apenas turismo, boa parte da renda é gerada pela agroindústria.

Algumas dicas:

  • Vá cedo, é mais fácil de encontrar lugares bons para estacionar e é mais fácil sair também.
  • Durante a semana é mais tranquilo. A festa é uma boa opção para almoçar ou jantar nos restaurantes coloniais.
  • Leve dinheiro trocado. Muitas bancas, especialmente na parte de fornos, que não aceita cartões e não há caixa eletrônico no espaço. Caixa eletrônico perto só no supermercado Rissul, antes da Expo, na avenida Borges de Medeiros.
  • Se precisar ir ao banheiro, você deve entrar na parte dos pavilhões da Expo.
  • Use calçados confortáveis e de preferência sem saltos altos, a parte onde está a festa tem várias subidas e descidas e pode ser cansativo trilhar de um lado para outro com salto alto sem contar com possíveis escorregões.

Serviço:

►Site: Gramado Inesquecível
►Endereço: ExpoGramado – Av. Borges de Medeiros, 4111
►Período: varia a cada ano, mas normalmente na primeira quinzena de maio
►Horário: Terças, quartas, quintas e domingos das 10h às 22h. Sexta e sábado das 10h às 23h.
►Ingresso: gratuito tanto o acesso à festa quanto o estacionamento

Fotos: Destino Mundo Afora

Aviao
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