Carnavais da minha vida…

Postado por: Tatiana Dornelles

O tema das minhas aulas de Arte esta semana foram todas voltadas ao Carnaval. Eu, simplesmente, amo, esse período do ano desde a infância.

Historicamente, o que hoje é a tradicional e mais popular das festas, já foi uma forma de agradecimento aos deuses na Grécia, em 600 a 520 a.C, pela fertilidade do solo e pela produção. Na Idade Média, no entanto, foi que surgiu o termo Carnaval, do latim “carne vale” ou adeus à carne. Foi somente em 1723 que, por influência dos portugueses, a festa popular chegou ao Brasil, surgindo personagens como Colombina, Pierrot e o Rei Momo.

Fantasia de guarda-vidas no baile do Clube 7

Hoje, o Carnaval é um misto de cores, brilhos e tradições. Do frevo ao desfile de escolas de samba, do axé dos trios elétricos, das marchinhas em salões, a festa continua encantando os foliões do mundo todo, que se fantasiam ou se mascaram para curtir a folia até a Quarta-feira de Cinzas. “Pra tudo se acabar na quarta-feira…”.

Desde a infância, participo das festas… Na época, os bailinhos infantis em clubes aqui em Tubarão, como Cidade Luz e o antigo e extinto Sul Catarinense. Minha mãe, a cada ano, preparava uma fantasia diferente para mim, com lantejoulas, brilhos, plumas e paetês. E eu dançava até não aguentar mais.

Clube 7, 1994

Na adolescência, na década de 90 (sim, sou “dasantiga”…), ainda em carnavais de clube, saía em blocos com familiares no Clube 7 e no antigo Clube 29, ambos no Centro da Cidade Azul. Fazíamos fantasias em bloco para curtir nos clubes. Em um deles, fomos todos de presidiários e meu avô, de PC Farias (quem é da Era Collor vai lembrar!).

Quando morei no Rio de Janeiro, além de trios no bairro em que morava, havia o tradicional Desfile das Escolas de Samba, que nunca fui, mas tive a oportunidade de fazer fotos em alguns carros alegóricos em 1994. Mas, confesso, ainda quero assistir ao desfile no Sambódromo.

No entanto, em Tubarão, já saí em uma escola de samba, num ano em que decidiram reviver os tempos de desfile na avenida Marcolino Martins Cabral. Foi em 2009. Olha, realmente é emocionante! Se aqui já foi assim, imagino para quem sai em grandes escolas. Aliás, minha escola de samba do coração é a Mocidade Independente de Padre Miguel, do Rio de Janeiro…

Em blocos carnavalescos, perdi as contas de quantos já fui… Bloco Verde, no Camacho, em Jaguaruna, Bloko Rosa, Bloco da Pracinha, que são os mais tradicionais de Laguna. Já participei, no Rio, da Micareta – o Carnaval fora de época – e já fui no Carnaval de Inverno da Hangar, em Tubarão.

Bloco Verde, no Camacho

Em cima do trio no Bloco da Pracinha

Bloko Rosa

Primeira edição do Bloco Verde

Já me fantasiei de bailarina, bombeira, marinheira, bruxa, prisioneira, dançarina de can-can, entre outras. Já tive inúmeros abadás. Colecionei máscaras e fantasias. Inúmeras fotografias. Juntei histórias. Já saí atrás do trio. Já fui em cima de trio. Carnaval, para mim, é tudo de bom! Alegria, festa, cor, brilho, música, dança, fantasia, máscara. Carnaval é vida! Carnaval é arte!

Fotos: Destino Mundo Afora

Aviao
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