Meu lado aventureiro
Postado por: Tatiana DornellesTodo mundo tem receio de alguma coisa e eu, confesso, tenho medo de altura. Subir em escadarias pouco protegidas, escalar grandes morros ou ir em pedras que ficam próximas ao mar ou montanhas, bem como alguns tipos de sacadas, provocam em mim sensações diferentes: o medo de cair, justamente por não estar me sentindo totalmente segura, é maior nestes casos. Porém, quando a questão é aventura em viagens ou no escotismo – e quando me sinto protegida, claro – eu encaro tudo na maior facilidade e felicidade.
Por isso, este post é para mostrar meu lado corajoso, aventureiro, e a lista de desejos (de esportes radicais) ainda é grande. Aqui, vou listar um pouco das atividades que fiz até agora e a ordem não necessariamente é por preferência, ok? E sim alfabética…
- Falsa-baiana
A falsa-baiana nada mais é do que o deslocamento de um lado a outro percorrendo duas cordas, uma segurando e outra caminhando. Equilíbrio é necessário, claro, e a atividade é superbacana. Fiz essa atividade durante um acampamento escoteiro (sempre alerta!), em Tubarão, e o percurso era sobre um lago. Ou seja, se caísse, era rumo à água.
- Ponte de três cordas (ou ponte dos aborígenes)
A ponte de três cordas exige um certo equilíbrio e é uma atividade superlegal para praticar. A ponte balança a cada passo dado, mas não há perigo nenhum, uma vez que a gente fica amarrado com os equipamentos de segurança. Fiz a atividade na sede do 9º Grupo Escoteiro Tubarão, a uma altura aproximada de 4 metros.
- Rafting (ou ecorafting)
Tive a oportunidade de praticar rafting durante o presstrip Santa Catarina em todos os Sentidos – Turismo de Experiência, em Santo Amaro da Imperatriz. O evento foi promovido pelo Sebrae/SC. Na oportunidade, fizemos o ecorafting radical, descendo as corredeiras do rio Cubatão do Sul. Foi uma experiência maravilhosa e ainda quero repetir, junto (claro) com Max e os Gêmeos na Estrada (que são escoteiros e já fizeram muitas atividades de aventura).
- Rapel
Rapel é um esporte pra lá de gostoso de praticar. Tive a oportunidade durante um acampamento escoteiro, onde descemos em um morro de terra. Não era muiiiito alto, mas valeu pela experiência, com certeza. O rapel nada mais é do que uma descida em paredão (ou vertente) na vertical, por meio de um dispositivo especial que desliza controladamente pelo cabo. Pode ser feito de várias maneiras: inclinado, invertido, vertical, negativo, invertido negativo, frente inclinada, cachoeira – canyoning ou intercalado. Ainda quero experimentar de outras maneiras!!!
- Stand up paddle
Pratiquei stand up paddle durante o presstrip Rota da Baleia Franca, a convite do Sebrae/SC, em Garopaba. O esporte está se tornando bastante popular e o interessante é que a prancha era ecológica, toda feita com materiais recicláveis, como garrafas pet, canos, entre outros. Para se equilibrar, basta flexionar um poucos os joelhos e remar… De origem havaiana, o esporte é conhecido também por remo em pé ou surfe com remo. Ainda vou praticar em prancha normal…
- Tirolesa
Não tem nada mais gostoso do que descer de tirolesa. A sensação é de liberdade total, com o vento no rosto e adrenalina no corpo inteiro. Pratiquei tirolesa em duas ocasiões e de formas totalmente distintas. A primeira, através do Movimento Escoteiro – também em um acampamento -, onde a descida era por cordas e cadeirinha montada no corpo.
A outra forma foi no Parque Unipraias, em Balneário Camboriú, durante a BNT Mercosul que participei a convite. A tirolesa é de tecnologia americana, onde a gente fica suspenso por um cabo e sentado em uma cadeirinha. Quando estamos totalmente presos e seguros, zupt. Como não pode descer com equipamentos nas mãos (seja GoPro, câmera ou celular), não conseguimos registrar o momento da descida, apenas lá embaixo.
- Trilha
Tudo bem que trilha não é algo radical (dependendo do lugar, claro), mas já pratiquei várias. No escotismo, subi um morro de Tubarão debaixo de chuva torrencial e muito lodo e, quando chegamos no topo, a água que caía deu trégua e o visual foi fenomenal. Também fiz trilha em Garopaba, com o 9º Grupo Escoteiro Tubarão, e na Praia do Rosa – em Imbituba – durante o Santa Catarina na Bagagem (projeto que criei pra blogueiros) e nunca me canso de vislumbrar o resultado no final…
Então, ainda tenho outras atividades ou esportes radicais na minha lista de desejos, como salto de paraquedas e parapente, mergulho, balonismo, escalada, entre outros. Acho que só não teria coragem de pular de bungee jumping. Ou, quem sabe?
Fotos: Destino Mundo Afora
Muito legal esse post!! Muito inspirador! Já estou me sentindo mais aventureiro só de ler haha.
Adoro aventuras! E que bom que gostou. 🙂 Estou louca pela próxima aventura… hehehe